Sempre, desde o início da Escola Livre, ouço neste lugar: Ator Pensante. Artista Criador. Ator Criador.
Pensar ou criar demanda estudo, conhecimento. Ter referências como ponto de partida, como provocação inicial.
Conhecer os caminhos já percorridos por outros criadores, por outros pensantes da arte teatral, nos permite um aprofundamento e uma busca mais direcionada, após uma pré-compreensão dos “porquês antigos” aos “porquês atuais”. Portanto nos permite uma busca orientada das formas teatrais contundentes para dialogar com o ser - humano de hoje, nosso vizinho, compatriota, contemporâneo.
Porém, estamos aqui para fazer teatro e não apenas pensar sobre ele. Em oportunidades passadas percebi que um “grande” pensamento ou discurso desassociado do suporte artístico teatral, não tem necessidade de ser manifestado como teatro. Talvez fosse uma ótima tese, artigo científico, música, pintura, discurso político. Mas não se articula como potência teatral e isso não por conta da magnitude da idéia e sim pela deficiência de sua realização como jogo teatral.
Ator, aquele que age e agindo mostra o que pensa ou dá possibilidades para que pensem sobre o que foi feito.
Teatro, ator, jogo, criação, pensamento, teoria, prática, entrega, comunhão, encontro, instante, presença, vida, arte, tudo e nada.
Por Marcos Reis.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
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