sábado, 25 de outubro de 2008

Como Contar Carneirinhos - CEU ARICANDUVA

Eu era a única da turma que ainda não havia visto o trabalho Como Contar Carneirinhos, realizado nas férias de julho/2008 com 10 aprendizes da F11 e dirigido pelo Mestre Rogério Toscano.
Corrijo-me: visto, não! Vivenciado. Como Contar Carneirinhos não se assiste. Vive-se junto com eles: com os atores, com os personagens, com Marcelino, com os contos.
Eu não participei do trabalho, pq eu estava super grávida, e tive meu filho dia 01/08 e os Carneirinhos estreiaram três dias depois. E imaginem como foi assistir a um trabalho que começa assim: "Esta é uma história infantil, mas tem sangue!", neste momento da vida!!!
Fiquei muito tocada e emocionada, em alguns momentos horrorizada. Me fez perceber que o mundo agora não é mais o mesmo para mim. Se antes eu queria que ele melhorasse, agora eu quero que ele seja perfeito, para o Joaquim viver...
E vivo estava o TEATRO, o trabalho, os atores.
Fiquei muito feliz por vê-los em cena tão inteiros, tão entregues. Quantas descobertas e revelações!
Que união bonita essa, Marcelino Freire e F11. Isso ainda dá tanto pano pra manga...
Quero agradecer à vocês: Laruama, Natalia, Marcos, Clayton, Thiago, Vânia, Carol, Débora, Letícia, Fabrício e Rogério pelo que eu vivi ali, naqueles 45 minutos no CEU Aricanduva e por tudo que isso reverberou em mim.
Parabéns!!! E que bom que bom que bom ser da F11 com vocês!
Ps: Aqui estão as fotos do dia!!!
Por Ana Sharp

Carol


Carol



Laruama e Natalia


Natalia, Marcos e Laruama


"Tudo vira lixo, tudo pode virar lixo..."


Fabricio e Leticia


Fabricio e Leticia


Débora e Carol


Vânia e Thiago

Thiago e Clayton







Minha comunidade F11

Aqui é minha casa
Abençoada por Santa Terezinha
Batizada com o nome Conchita de Moraes.
Onde o suor escorre misturando no chão do salão uma gota de São Paulo, São Bernardo do Campo, de Santo André, Santo Antônio de Posse, Franca, Socorro, Tatuí, Piauí, Apiaí, São Mateus, Florianópolis, Piracicaba, Ribeirão e por aí vai.
Dançando na batucada de Gouveia, de Tosano, de Antunes, de Weinberg, Tenório, Mate, Bolaffi, Kurlat, de Senne, de Mármora.
Salve Dona Bete! Fala Betão! Tem Sidney e Luiz.
Ilumina e lava os espaços com alegria e água de cheiro.
Eu não me canso de dançar.
Faz calo, machuca.
Faz o samba ser belo.
Faz o samba ser triste.
Faz quem tem pé dançar!

Por Eric de Oliveira Tomaz

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

REPETIÇÃO

Como nos disse hoje, Denise: tem que repetir 30 bilhões de vezes!

Aqui vai:

REPETIR - re.pe.tir (lat repetere) vtd 1 Dizer ou fazer de novo: "Pediu ao capataz que repetisse em detalhes as boas-novas" (Francisco Marins). Repetir a brincadeira. Repetir a façanha. vtd 2 Redizer (o que foi dito por outrem): Estou repetindo o que ele disse. Não ouso repetir-vos o que lá me disseram. vpr 3 Redizer, repisar as mesmas histórias, os mesmos assuntos: O orador repetiu-se enfadonhamente. vint e vpr 4 Dar-se ou suceder novamente: O sismo repetiu (ou: repetiu-se). vint e vpr 5 Tornar a acometer: A febre repetiu (ou: repetiu-se). vtd 6 Tornar a cursar (uma disciplina ou um período letivo): Repetira a primeira série ginasial. vtd 7 Renovar: Repetir a censura. vtd 8 Refletir (a luz, as imagens etc.): O espelho repete qualquer imagem. vtd 9 Repercutir (um som): Vales e outeiros repetiam o troar da artilharia. vtd 10 Contrair novamente: "Repetir o matrimônio" (Morais). vtd 11 Recomeçar: Repetir experiências. vtd 12 Dir Reclamar a importância paga indevidamente. vtd 13 Imitar: Repetir o ladrar do cão e o miar do gato. vtd 14 Comer de novo a mesma coisa: "Houve sobremesa e Teo repetiu o papo-de-anjo" (Monteiro Lobato). vtd 15 Tornar a vestir: "Ao jantar repetiu a indumentária do almoço" (Morais).

???

Qual a proposta da Assembléia?
Uma roda de dança não diz nada?
Porque a Assembléia TEM QUE ser legal ?
Qual a minha parte no coletivo?
Até onde a briga é saudável?
Qual o valor que damos para a Assembléia?
A idéia da Assembléia é aceita coletivamente?
Qual o interesse de cada um pela ELT?
O que fazer com as caras feias?
Qual a diferença entre julgamento e opinião?
Estamos prontos para assumir este coletivo?

Por Débora Sanders

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Manifesto do Viva !!!

Manifesto aqui um viva a tudo o que é meua todos da f11, que de alguma forma quero guardar todos dentro de mim:

viva a criação, viva a arte e a arte viva
viva o desbunde, as palavras nunca ditas
viva ao conhecimento, as palavras matinianas
as palavras rogerianas, viva a nossa igreja de santo andré
viva o medo da cuca mesmo que ela te pegue
viva aquela luz no meio das trevas, viva a musica
viva o sotaque argentino do violão
viva as putas e namoradinhas, os putos e namoradinhos
viva a crise, debate, lagrimas e abraços
viva aos luizinhos e marianinhas
viva a rasif, recife, a raça de marcelino
viva as tripulias milanescas, viva a letra g
viva aos 31, viva a meus carneirinhos
viva a onça, viva a dança, viva a força
viva thiago meio bixo meio homem
viva denise and alex, viva nelson rodrigues e todos seus anús
viva a duvida, provocação, inquietação
viva o conhecimento, viva o galpão, sala aberta, sala vazia
viva o bambú a roda de jongo, viva a decisão
viva a tropicália, viva o campo de suas visões
viva o tempo, viva o tempo de cada, viva o tempo que fica
viva aos corações em dias de apresentação
viva a poesia, viva a bronca e o carinho
viva o aprendiz que virou mestre
viva ao brasil, viva o modernismo arcaico
viva o espaço vazio, o espaço nosso, viva o espaço
viva queridos, viva em quanto é tempo
viva com as dez, viva com as mil´s
viva o que é criação
viva a nós
e que o cosmo nos abençoe

por Alexandre Maldonado

domingo, 12 de outubro de 2008

Dia 10/10/08 - Aula de Música - Cris Gouveia

Hoje a aula foi uma delícia!
No galpão, aquecemos nossos corpos e vozes, caminhando, experimentando coisas, variações de tempo, de direções.
Depois, exercicios de canto. Volto a falar sobre como é deliciosa a repetição nada igual das coisas que fazemos. Os mesmos exercicios e sempre um descoberta nova. Um estranhamento. Uma nova dúvida. Enfim...
Hoje cantamos em 3 vozes. Graves, mais ou menos (segundo o Gabriel) e agudos. (Grilo, o que que você tá fazendo aqui???).
Começamos com uma escala básica-caótica.
Qdo nos juntamos com nosso grupo, ficou mais fácil. É, a força do coletivo...
Depois, uma música de Bach em três vozes... Ficou bonito.
O Cris sugeriu que criássemos frases com palavras que coubessem nas frases musicais.
Surgiram coisas tão poéticas:
grves: Batatinha quando nasce aqui, se esparrama pelo meu chão.
mais ou menos: não lembro! =P
agudos: Vamos comer um panetone. Numa noite de natal feliz!

Intervalo.

Voltamos, aprendemos uma música. A minha! rs. Uma samba que eu compus e foi gostoso. Não tem nome. Sugeriram Samba de Ana ou Ana com CH. (Isso mesmo!!!)
Criamos outras letras, cantamos juntos. Enfim, a força do coletivo...

E por falar em coletivo, hoje faltaram 7 pessoas.
Como assim? Por que? Muito ruim!

Muito ruim...

Por AnaS

09/10 - Aula de Corpo - Thiago Antunes

Hahahahahahahahahahahahahahahaha!
Esse foi o nosso aquecimento. Exercício com o RISO.
Foi muito bom!Espasmos. Respiração. Som.
Correr e se lançar ao grupo. Receber, ser receptivo, macio...

E de volta ao Meu tio Iauaretê. Muita dificuldade ainda. Mas hoje as coisas tornaram-se mais claras.A voz começa a fazer parte de nossas partituras. Transformando-as, confundindo-as, tornando tudo novo e diferente.Ai, ator precisa mesmo FAZER PENSANDO E PENSAR FAZENDO...Tem horas que dá nó.Mas respira...

A aula voou.
Tem seminários pra semana que vem!!!

Por AnaS

08/10/08 - Aula Interpretação - Denise

Andar pela sala. O mesmo enunciado, sempre feito de modos diferentes. A repetição de algo tão simples nos perimite perceber estados, tensões, modos de fazer únicos, a cada dia.

Ta aí uma das coisas interessantes do nosso ofício: é sempre tudo igualmente diferente.

Exercício dos bastões. Concêntrico. Calma. Respiração. Colunas em harmonia. Em uníssono.
PULSO COMUM! (como diz a Vivi, nosso lema daqui pra frente!)

Depois, Nelson: tias, médicos, repórteres... Trabalhamos em grupos.Montagem de cenas, tendo que passar por todo o processo: imagem da palavra, cadeira elétrica, apoios e impulsos.

Foi bem divertido.Nossa, já 21h50???
A hora voou!

Apreciação de cenas, comentários de Denise...

Acabou. Até amanhã.

Por AnaS

terça-feira, 7 de outubro de 2008

À nossa LUZ!


Queremos agradecer aqui a nossa LUZ. Aquela sem a qual essa ELT não seria a mesma!!!


Dona Bete, obrigada por nos ajudar a fazer a noite "Marcelino Freire" tão especial e iluminada!


Sim! Foi ela quem fez TODA a iluminação das 13 cenas!!!


Viva viva!


Nós, da fonze, agradecemos, de coração!!!


2a. MIA - Mostra Interestudantil de Artes - C.A.Arte em Movimento - (Anhembi-Morumbi)

Algumas cenas da Invasão Tropicalista - série 3 - Marcelino Freire, serão apresentadas na 2a. MIA - Mostra Interestudantil de Artes, da Anhembi-Morumbi organizada pelo Centro Acadêmico Arte em Movimento.

A programação completa da mostra, com apresentações, oficinas e palestras está no blog: http://www.2mia.blogspot.com/

Entrem, confiram, compareçam e PARTICIPEM!

Essa é uma mostra muito importante, pois permite aos estudantes de dança e teatro de São Paulo se encontrem, num espaço aberto de ENCONTRO, TROCA, REFLEXÃO e EXPERIMENTAÇÃO.

Vale a pena!!!

Por AnaS.

Nosso encontro, nas palavras de Marcelino Freire

"QUERIDOS ATORES

O tempo ficou curto, no final das apresentações, para eu falar. Digo: não tagarelei. A emoção parecia não querer se soltar. Travei. Lembrei, longinquamente, da época em que eu queria ser ator. E de o quanto o teatro foi importante para a minha pessoa. Voar. Explico: largar-se no mundo. Importante, sobremaneira, para o verbo da alma. Assim: alimentar. E beleza! Foi isso: ontem à noite, vê-los na Escola Livre de Teatro interpretando os meus contos foi uma lição. Vê-los ali, conjuntamente. Um ajudando à entrega do outro. Na troca de roupas, na lavagem do chão do cenário, na preparação do sangue groselhado e ave! Meu livro RASIF mal arrebentou, já ganhou montagem recifense. E, agora, esse presente vindo de Santo André. A vida tem saída, pois é. Repito: poderia ter sido um texto meu ou de um autor qualquer, o fato é que muito me tocou a comunhão de sentidos. De sentimentos e tenho ditO. E ainda acho que não estou dizendo. É pouco. É difícil explicar. Da felicidade que me deu. Correndo de sala em sala para testemunhar as cenas que vocês costuraram a partir dos meus parágrafos. Sob a bênção e parceria do diretor Rogério Toscano e vamos que vamos. Que projeto lindo este o da Escola Livre. Essa trupe viva, alojada no meio da praça de concreto. No centro da terra, sei lá. Algo na humanidade teima em melhorar. Vocês melhoram o ar em volta. O destino dos trens ao redor. Meu Cristo! Já na metade deste pôste e parece que não falei o que devia. Meu agradecimento. E desejo de luz para vossas vidas. Queridos atores. Meus anjos e senhores. Meus amores. Valeu, valeu! Beijo no coração de todos. E não deixarei de ir assistir à apresentação que vocês farão de meus textos no dia 21 de outubro, no Céu de Aricanduva. Merda, desde já e sempre. Avante e à luta. Fui. Não sem antes avisar: amanhã, quarta, no Centro Cultural b_arco, receberei a visita, às 19h30, na minha oficina de criação literária, de Lourenço Mutarelli e de Marcelo Rubens Paiva. Em bate-papo aberto ao público. Estão todos convidados. E por hoje é só e aquelabraço."
`
Por Marcelino Freire em http://www.eraodito.blogspot.com/

Invasões Tropicalistas 3 - Rasif, mar que arrebenta - Marcelino Freire - 06/10/08

O começo de tudo

Ana e Vânia
"Da Paz"




Lívia Roxa e Thiago
"Amor Cristão"


Marcos e Maldonado
"Pra Iemanjá"

Viviane e Fernando
"Amor Cristão"


Natália e Suelen
"Maracabul"


Laruama e Lívia Alleana
"Pra Iemanjá"

Aila e Jonatã
"Ponto.com.Ponto"


Clayton e Gabriel
"Amigo do Rei"


Letícia e Eric
"Pra Iemanja"


Ângela e Carol
"Roupa Suja"



Vânia e Felipe
"Amor Cristão"


Débora e Mauro Grilo
"Amor Cristão"



Evelyn e Fabrício
"Maracabul"

Rogério Toscano e Marcelino Freire
os provocadores

F11, Rogério Toscano e Marcelino Freire
(falta a Ana, o Felipe, o Eric e o Maldonado)

Provocação de Rogério Toscano. Terceira Invasão. Marcelino Freire em 06/10/2008

Uma noite especial.
Uma noite. Vibrações ardentes pela escola. Pelos corpos. Pelos poros. Pela ARTE!
Marcelino Freire está entre nós. Sua poesia nos tomou. Tomou a escola. Nosso tempo.
Estamos unidos pela vontade do estar e do partilhar.
Comidas chegando. Ajuda chegando. Flores chegando.Chegou a hora!

Um pouco de tudo e um tudo de pouco em RASIF - MAR QUE ARREBENTA

Impressões no coração para os corações:

Aninha e Vânia - DA PAZ
Mulheres que suam a dor da perda.Que suam a infância da flor perdida.
O feijão que não sacia a fome. O lavar que não apaga.
A roupa que fica ao vento para levar o choro para a terra. Leva terra o nosso choro. Leva vento a nossa paz. Não somos da paz. Não somos dessa porra de paz.

Tiago e Livia Roxa - AMOR CRISTÃO
Lembranças dos amigos pendurados no vermelho do coração. O vermelho que revela. O vermelho que invade. O batuque dos corpos. O batuque da ancestralidade. O som das línguas frenéticas. Línguas que desdobra a sexualidade. Quem são esses hormens e essas mulheres que estão a espera? A espera de um dia?

Marcos e Maldonado - PARA IEMANJÁ
O mar que contagia. Flores que enfeitam. Grãos de lágrimas. Mil lágrimas que conduzem ao choro da mãe. Mãe que nina seus filhos que choram lágrimas de coca-cola. Coca-cola que explode em um mar negro. Negro é a lágrima das mães que choram.
Chora. Chora. Chora. Entrega as flores. Flores que aliviam o lixo.

Vivi e Fernando - AMOR CRISTÃO
O cravo brigou com a Rosa bem no meio da roda. Roda-roda Sra Rosa. Pega-Pega Sr. Cravo. Pega a Rosa. Bate na Rosa. Tira a pétala da Rosa.

Suelen e Natália - MARACABUL
Papai Noel do caralho. Cadê o meu revólver?
A colcha de retalho retalhando a infância. Retalhando-metralhando.

Laruama e Livia Aleana - PARA IEMANJÁ
A poesia e o pedido. O pedido. O ritual da crença e do pedido. Crê no pedido.
Mulheres que amam. Mulheres que se submetem ao amor das mulheres.
Rainha Azul Cintilante perdoa a brutalidade dos homens!

Gabriel e Claiton - AMIGO DO REI
Bola e Bolas. Nada de bolas. O sonho pela bola. A bola que bola na cabeça do pai.
Vai bolando aí papai que eu vou rodar pelo mundo.

Aila e Jonatã - PONTO.COM.PONTO
O olhar que tropeça
O olhar que procura
O olhar cor-de-rosa
Olhar que voa no carinho do encontro
Voa Voa Voa

Eric e Leticia - PARA IEMANJÁ
Do mercado para o Mar.
Do canto para o Mar.
Da fúria para o homem
Do homem para a morte.
Da morte para a salvação
A salvação azul.

Angela e Carol - ROUPA SUJA
Ô Maria,
Lava a roupa
Lava o sonho
Lava o desejo
Meleca a porra do desejo e pede, pede com força que ele vem.

Débora e Grilo - AMOR CRISTÃO
Faca pontuda no corpo e na alma.
Faca que corta o pão e corta a alma.
Alma que suja o corpo e a liberdade.
Liberdade vermelha que suja a alma.
Alma-faca-prisão. Cadê o amor nisso tudo?

Vânia e Felipe - AMOR CRISTÃO
Tecido no corpo. Corpo tecido. Seda. Felipe. Felipe.O tecido que levou o Felipe.
Corre. Corre. Corre que o bicho vai pegar. Vai pegar. Sobe. Sobe para o céu porque o bicho vai pegar aqui na terra. Amor salvador. Salve-se quem puder porque eu tô subindo para o céu.

Fabricio e Minazinha - MARACABUL
Acordamos e agora? Acordados somos perigosos. Brincadeirinha. Que nada. Somos grandes e somos fortes. Somos super-heróis. Gostamos de panetone e gostamos de matar. Gosto de correr. Gosto de enfiar o gatilho na boca. Tudo é sonho? Cadê a porra do papai -noel. Dorme, dorme que ele vem. Se ele não vier eu mato ele. Ah se mato.

TODOS em o FUTURO QUE ME ESPERA!
Nos espera nos ampara nos cante.
Cantemos, sempre!

"Em minhas preces para Iemanjá vocês estarão comigo" Marcelino Freire

Me deixei invadir. Me deixei ser tomada. O verbo se presentificou. Agradecida!!

Vivi Palandi

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

22/09/08 - Aule teoria - Rogério Toscano

Sempre, desde o início da Escola Livre, ouço neste lugar: Ator Pensante. Artista Criador. Ator Criador.
Pensar ou criar demanda estudo, conhecimento. Ter referências como ponto de partida, como provocação inicial.
Conhecer os caminhos já percorridos por outros criadores, por outros pensantes da arte teatral, nos permite um aprofundamento e uma busca mais direcionada, após uma pré-compreensão dos “porquês antigos” aos “porquês atuais”. Portanto nos permite uma busca orientada das formas teatrais contundentes para dialogar com o ser - humano de hoje, nosso vizinho, compatriota, contemporâneo.
Porém, estamos aqui para fazer teatro e não apenas pensar sobre ele. Em oportunidades passadas percebi que um “grande” pensamento ou discurso desassociado do suporte artístico teatral, não tem necessidade de ser manifestado como teatro. Talvez fosse uma ótima tese, artigo científico, música, pintura, discurso político. Mas não se articula como potência teatral e isso não por conta da magnitude da idéia e sim pela deficiência de sua realização como jogo teatral.
Ator, aquele que age e agindo mostra o que pensa ou dá possibilidades para que pensem sobre o que foi feito.
Teatro, ator, jogo, criação, pensamento, teoria, prática, entrega, comunhão, encontro, instante, presença, vida, arte, tudo e nada.

Por Marcos Reis.

sábado, 4 de outubro de 2008

29/09 - Aula de Teoria Rogério Toscano!






Geração de 69. Primeiras dramaturgas. Muito drama e distopia, pós AI-5.


José Vicente e seu "Hoje é dia de Rock", uma das peças mais belas da dramaturgia brasileira. Leitura do trabalho dos amigos. Ctrl C - Ctrl V não vale!!! Vera Fischer, miss 69 e uma breve aula sobre as miss do Brasil! Joaquim na aula! 13 minutos de intervalo.


Cenas. JOGO. "Você vai? Vou! Não vai. ..."


O que acontece que torna a cena interessante? Dilatação e densidade. "Se você não gostou da sua cena, imagina eu, que tive que assistir". Ator tem que saber jogar. "Não faz igual as ginastas brasileiras, que entram sofrendo no tablado!" Até segunda! Cenas do Marcelino. No mínimo fantásticas. No máximo, revolucionárias.


Joaquim não chorou. Ufa!




Por: Ana Sharp

Dia 03/10/08 - Aula de música com Cris Gouveia

Deitados no chão nos alongamos. Sentados nós cantamos. Canções do nosso repertório. Saudades das aulas que elas preencheram. De olhos fechados senti-as e as cantei. Em pé cantamos a poesia de Mauro Grilo GENTIL. O Sr. Gentil nos deu de presente uma de suas canções. Sua gentileza cheia de amor nos preencheu a aula; de Santo André fomos para as Minas Gerais comer arroz com feijão e bolo de milho. Com a benção do padre, rezamos a tarde no altar da santa. Cheios de saudade do Recife. Cheios de poeisias.

A música nesse sexta-feira foi especial. Nossas vozes estavam afinadas para o colher.

Cidade e o sertão.

Vivi Palandi

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Terça-feira 30/09 - Aula de interpretação com Alex Tenório

Circulo e recados, foi assim que iniciamos a nossa aula de hoje. A interpretação inquieta. A inquietude em mim. A inquietude interpretativa em mim. A imagem da palavra que toma corpo. O corpo que toma a palavra. A inquietude de tomar o corpo e a palavra.
Nelson Rodrigues invandindo as quietudes e colocando-as em avessos. Seja bem vindo Sr. Desagradável. Venha pestilar nossos sentidos e nos colocar em prontidão para reinterpretar nossos corpos-palavras. O estar ontem foi dificil. Minha quietude estava inquieta. Bem vinda as inquietudes; as criativas.

Vivi Palandi